logo-12

III Seminário de Pesquisas Integradas do PERD debate gestão de dados científicos e a integração entre as pesquisas, empresas e prefeituras do entorno do parque

Abordar novas parcerias em prol da conservação da biodiversidade por meio de ações conjuntas e iniciativas de educação ambiental, foram alguns dos temas abordados nesta terceira edição do evento.

O Parque Estadual do Rio Doce – PERD, em parceria com o grupo de pesquisadores “Unidos pelo PERD”, promoveu nos dias 24 a 27 de outubro, o “III Seminário de Pesquisas Integradas”, que neste ano teve como tema a integração das pesquisas, empresas e órgão municipais da região. Uma iniciativa que reuniu cientistas, empresários e gestores que atuam nesta que é a maior área contínua de mata nativa preservada em Minas Gerais (MG).

Na ocasião, cada projeto apresentou os resultados de suas respectivas pesquisas, os avanços e os desafios que enfrentaram desde a segunda edição do seminário, que aconteceu em outubro do ano passado. Além disso, também foi realizado o “Workshop de Elaboração do Plano de Pesquisas”, que faz parte de uma das etapas de construção do Plano de Pesquisa do PERD e que está em desenvolvimento no âmbito do Termo de Parceria nº. 51/2021 IEF-Instituto Ekos Brasil.

O biólogo e coordenador do Projeto Tatu-canastra na Mata Atlântica, iniciativa promovida pelo ICAS – Instituto de Conservação de Animais Silvestres, Lucas Barreto, ressalta que um dos objetivos do evento para este ano, foi abrir um espaço de diálogo onde os pesquisadores pudessem debater e propor possíveis diretrizes para a divulgação científica dos estudos projetos que compõem o grupo “Unidos pelo PERD” e de outras pesquisas que são realizados no PERD.

“O trabalho científico que realizamos dentro do parque vai além de promover a conservação do tatu-canastra. É importante que os dados obtidos através dos nossos estudos, sejam compartilhados com outros pesquisadores e com a gestão do parque, para que, juntos, possamos buscar maneiras de deixar esse conhecimento acessível para a comunidade que vive no entorno dessa importante área, pois eles são fundamentais para a conservação da biodiversidade da região”, explica Lucas.

Além da gestão dos dados científicos, os participantes puderam dialogar sobre as principais lacunas de conhecimento referentes às pesquisas que são desenvolvidas no território e juntamente com empresários e representantes do executivo municipal das cidades do entorno do parque, discutiram maneiras de promover uma maior integração entre os diferentes setores e estabelecer parcerias em prol da conservação da biodiversidade por meio de ações conjuntas e iniciativas de educação ambiental.

O workshop ainda fomentou reflexões com um ciclo de palestras feitas por pesquisadores que possuem trabalhos dedicados ao PERD, entorno ou assuntos correlatos, sendo eles o Prof. PhD Francisco Barbosa (UFMG) e Prof. Dra. Renata Campos (Univale), Prof. Dra, Maria Auxiliadora Drumond (UFMG), Carla Polaz (ICMBio) e Fernando Pelicice (UFT).

Baseada no roteiro para “Elaboração e Revisão de Planos de Pesquisa e Gestão da Informação de Unidades de Conservação”, do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), publicado em 2021, a equipe que atua no Termo de Parceria desenvolveu uma metodologia e aplicou junto aos participantes com o intuito de que o evento pudesse ser colaborativo, instrutivo, propositivo e amistoso.

Foram quatro dias de evento e que contou com a participação de representantes dos projetos: Bicudos; Harpia; Onças do Rio Doce; Primatas PERDidos; Tatu‑Canastra; EcoÁgua; e Sistemas de Governança para a Gestão Multifuncional da Paisagem no PERD. Além disso, os representantes do PERD, das prefeituras de Timóteo e Dionísio, ArcelorMittal, Cenibra, Usiminas e Rotary Club também apresentaram as ações voltadas para a conservação da biodiversidade.

Compartilhe:

Facebook
Twitter
Pinterest
LinkedIn

Seja um doador

Ajude-nos a continuar exercendo nossos trabalhos.

Saiba mais

Categorias

NOTÍCIAS RELACIONADAS

FALE CONOSCO

Dúvidas sobre o ICAS? Gotaria de fazer denunciar praticas que ameaçam o meio ambiente? Fale conosco, responderemos o mais breve possível.

SIGA NOSSAS REDES