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#TamanduaDay – Confira algumas curiosidades sobre a biologia e o comportamento dessa espécie

Este é um dia para celebrar e conscientizar a todos sobre a importância dessa espécie!

O #DiaDoTamanduá é celebrado em 19 de novembro. Por isso, nós do ICAS – Instituto de Conservação de Animais Silvestres, juntamente com a AZAB – Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Nobilis, preparamos uma série de materiais com curiosidades sobre a biologia e o comportamento dessa espécie tão emblemática da nossa fauna. Confira:

#1 - Filhotes

Você sabia que a fêmea de tamanduá-bandeira gera normalmente apenas 1 filhote por ano? Além disso, a gestação dessa espécie dura cerca de 6 meses e o filhote nasce com aproximadamente de 1 a 1,3kg e com uma pelagem bem clarinha. Mesmo tão pequeno, ele tem uma alta capacidade de se agarrar nas costas da sua mãe enquanto ela anda.

Nos primeiros meses de vida o filhote de tamanduá-bandeira apenas mama (deitado de frente para a mãe), mas aos poucos vai aprendendo a procurar formigas e cupins para comer, tornando-se cada vez mais independente!

Na natureza, normalmente vemos o filhote agarrado nas costas da mãe durante 6 meses.

#2 - Machos e fêmeas

É muito difícil distinguir um indivíduo macho da fêmea, pois diferentemente de algumas espécies, o tamanduá não tem dimorfismo sexual. O macho e a fêmea assemelham-se muito, os formatos de seus órgãos sexuais externos são parecidos e os testículos são intrabdominais! Para diferenciar um do outro, é necessária uma avaliação profissional, através de contato direto com o animal. À distância, a única maneira de fazer essa distinção é se o filhote estiver nas costas da mãe!

#3 - Sentidos

Com pequenos olhos e orelhas, a visão e a audição do tamanduá são sentidos pouco desenvolvidos. O olfato é o seu sentido mais aguçado, podendo ser até 40 vezes mais apurado que o do ser humano!

#4 - Língua

O tamanduá-bandeira é uma espécie que não possui dentes! Apesar de sua boca ser pequena, sua língua é muito grande, podendo chegar a ter 1 metro de comprimento. Sua saliva é viscosa e pegajosa, uma característica essencial para que ele possa se alimentar dos quase 30 mil insetos que come por dia e por não possuir dentes, ele os engole sem mastigar. Ao encontrar alimento, eles cavam o chão com suas garras e colocam a língua no buraco.

#5 - Garras

As garras dianteiras são fundamentais para eles desde pequenos, pois são usadas pelo filhote para se agarrar nas costas da mãe! Como não possuem dentes, usam as garras para se defender em caso de extrema ameaça.

Também são usadas para cutucar formigueiros e destruir cupinzeiros, para se deliciarem com seus insetos preferidos!

#6 - Patas traseiras

Além de se locomoverem vagarosamente, os tamanduás possuem quatro patas e, ao contrário das patas dianteiras, onde estão suas fortes e longas garras, as patas traseiras têm garras curtas nos cinco dedos. Por causa do formato do pé e dos dedinhos, a pegada traseira do tamanduá é muito similar à pegada de uma pessoa! 

#7 - Cauda

E, para encerrar essa sequência, vamos falar sobre a cauda desse animal que, devido ao formato similar ao de uma bandeira hasteada, deu origem a parte do nome popular da espécie.

A majestosa cauda de um tamanduá-bandeira pode medir cerca de 1 m de comprimento e possui pelos longos de aproximadamente 30 cm em tons mesclados de marrom, característica que ajuda o animal a se camuflar em áreas de vegetação mais seca ou em áreas com serrapilheira, que é a camada no nível do solo com folhas e material vegetal em decomposição. Ele quase sempre se deita de lado, com a cauda por cima, formando um cobertor próprio!

Gostou? Quer saber mais sobre esse animal tão fascinante e conhecer o trabalho que estamos desenvolvendo para a conservação dessa espécie que, nas últimas décadas, vem sofrendo muito com a perda de seu habitat por conta do desmatamento decorrente da expansão das atividades de pecuária, agricultura e indústrias. Com isso, as áreas em que vive são devastadas e sua alimentação torna-se cada vez mais escassa.

Além disso, os incêndios florestais, a caça ilegal e as colisões veiculares, também tem contribuído significativamente para a diminuição da espécie e aumentando cada vez mais o risco de extinção.

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