O tatu-canastra (Priodontes maximus), maior espécie de tatu do mundo, é uma espécie rara e vulnerável, cuja conservação tem sido liderada desde 2010 pelo Programa de Conservação do Tatu-canastra (PCTC). O projeto iniciou o primeiro estudo ecológico de longo prazo da espécie no Pantanal e hoje atua também na Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica, promovendo pesquisas sobre ecologia, saúde, genética e função ecológica do animal, além de impulsionar ações de educação ambiental, políticas públicas e capacitação profissional. Em 2024, o programa registrou importantes avanços, como novas publicações científicas, expansão da brigada comunitária contra incêndios, iniciativas de Saúde Única, certificação de apicultores parceiros e projetos inovadores em áreas protegidas e terras indígenas. Com mais de 600 registros de tatus em armadilhas fotográficas e presença em áreas estratégicas para a conservação, o tatu-canastra se consolida como embaixador da biodiversidade brasileira.
